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Depoimento

Diretor Técnico
Dra. Maria Paula Tanaka
crm/sp 78.499

ABDOMINOPLASTIA

 

Como ficará a cicatriz?
Essa cicatriz é planejada para ficar escondida sob as roupas de banho, e infalivelmente passará por vários períodos de evolução até o amadurecimento.
 
É utilizado dreno?
Normalmente não, mas quando utilizado pode permanecer por 3 a 10 dias, dependendo da quantidade de secreção drenada.
 
Haverá curativos?
Sim. Curativos especiais, trocados periodicamente pela equipe do cirurgião.
 
Quando são retirados os pontos?
A retirada dos pontos poderá ser iniciada em torno do 8º dia, devendo ser feita de maneira seletiva, nos dias que se seguem. Raramente a retirada total passa de 2 semanas.
 
Quando poderei tomar banho completo?
Geralmente após 3 dias.
 
Em quanto tempo atingirei a evolução total?
Em média com 6 meses do pós-operatório.
 
Qual a evolução pós-operatória?
Não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim é que, no item 02, foi-lhe informado sobre a evolução cicatricial (até o 18º mês). No item 03, sobre a evolução da forma do abdome, bem como a sensibilidade, consistência, etc. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furará a observação: “// SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//” – É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários para sua tranqüilidade. Em tempo: Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, aspecto cicatricial, etc).
Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 aos 18 meses. Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8° dia, a eliminação de razoável quantidade de líquido “amarelado” por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno nada mais é do que o transudamento cirúrgico e a liquefação da gordura residual próxima a área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que esse vazamento venha a lhe ocorrer em situações inoportunas.
 
Quantos quilos vou emagrecer com a dermolipectomia abdominal?
Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas Assim é que a maioria das mulheres apresentam certa “flacidez” do abdome após 1 ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que a paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo, entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento cínico ou fisioterápico, para as diversas partes entre si.
 
A cirurgia do abdome deixa cicatriz muito visível?
A cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pêlos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menos extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas de banho ( há casos, mesmo em que a própria “tanga” poderá ser usada), e infalivelmente passará por vários períodos de evolução como se segue:
 
PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30° dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
 
PERÍDO IMEDIATO: Vai do 30° dia até o 12° mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos as pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
 
PERÍODO TARDIO: Vai do 12° ao 18° mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação da evolução total da cirurgia do abdome deverá se feita após este período.
 
Em quanto tempo atingirei a evolução total?
Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Entre tanto,resta ainda acrescentar algumas observações sobre o novo abdome, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc. Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente. Nesta fase, poderá ficar com aspecto e “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo a evolução total. Nunca se deve considerar como definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios.
 
É verdade que será feito um novo umbigo?
Não. O se próprio será transplantado e, se necessário, remodelado. Deve-se levar em conta que, circundado o umbigo existirá uma cicatriz que sofrerá a mesma evolução da cicatriz inferior (descrita no item no. 02). Várias técnicas existem para a reimplantação do umbigo. Todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário. Isto acontece em decorrência da anomalia na evolução cicatricial de certas pacientes, e é passível de correão, mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local, pós alguns meses.
 
A dermolipectomia abdominal corrige aquele excesso de gordura sobre a região do estômago?
Nem sempre. Isto depende do tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele do tipo curto dificilmente será corrigido. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste essa área do corpo.
 
Qual o tipo de maiô que poderei usar, após a cirurgia?
O tipo de maiô dependerá exclusivamente de seu próprio manequim. É claro que, os decotes inferiores mais “generosos” (tangas) ficarão por conta dos casos em que os resultados sejam mais naturais. Lembre-se que o bisturi do cirurgião apenas aprimora suas próprias formas, que poderão ser melhoradas ainda mais, com cuidados de uma esteticista ou fisioterapeuta, desde que se associem estes tratamentos complementares logo nas primeiras semanas após a cirurgia.
 
Poderei ter filhos futuramente? O resultado não ficará prejudicado?
O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista. Aconselhamos, entretanto, que tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.
 
Ouvi dizer que o pós-operatório da dermolipectomia abdominal é muito doloroso. É verdade?
Não. Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor. O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de operatórias.Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem certo risco operatório, além de apresentarem inconvenientes como dores e resultados menos favoráveis.
 
Há perigo nesta operação?
Raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que uma viagem de avião ou de automóvel, ou mesmo o simples atravessar de rua.
 
Resolução Cremesp 81/97 mostra claramente que a cirurgia plástica é única e indivisível, não havendo um limite nítido entre cirurgia reparadora e estética, além de ser uma atividade de meio e não de fim, em que não há promessa de resultado, como em toda prática da Medicina.