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Depoimento

Diretor Técnico
Dra. Maria Paula Tanaka
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FISIOTERAPIA UROGENICOLÓGICA

Fisioterapia Urogenicológica Abdominal mal feito gera incontinência urinária.
 
Ao contrário do que se imagina, todos são suscetíveis à patologia.
Exercícios abdominais mal feitos e hábitos inadequados podem ocasionar o problema de incontinência urinária. Segundo a fisioterapeuta Maura Regina Seleme, especialista em urogenicologia, no Brasil, há cerca de 18 milhões de pessoas que sofrem com o problema, dos quais 80% são mulheres.
Ao contrário do que se imagina, a patologia não atinge só o grupo de terceira idade, mas também crianças, atletas e mulheres que acabaram de ter filhos ou estão na menopausa. O problema, no entanto, pode ser solucionado com sessões de ginástica específica para a região.
Muitas mulheres no pós-parto lotam academias para modelar o corpo novamente. O problema é que em alguns exercícios, como os abdominais, há um desequilíbrio da transmissão da pressão da região abdominal e do diafragma, que ao invés de direcionar a força para a região sacra da coluna, se encaminha para a fenda vaginal, favorecendo o aparecimento do problema.
Outros hábitos como a constipação e não-respeitar a necessidade do organismo de urinar, não indo ao banheiros a cada de 3 ou 4 horas, também prejudicam.
Outro fator que contribui para o agravamento da incontinência urinária é a falta de tratamento durante a menopausa.
Segundo Maura, ainda existe um grande tabu sobre o assunto, resultando na procura por ajuda muito tarde. " Só quando a situação está muito grave o paciente resolve contar a situação para o médico", diz. Para ela, o assunto virou caso de saúde pública, pois a doença afeta muito o psicológico do paciente e favorece o isolamento social. " Os mais jovens começam a mudar a rotina, para evitar sair de casa, e os mais velhos começam a apresentar um alto grau de depressão", comenta a fisioterapeuta.
 
Tratamento
De acordo com Maura, na Europa, todas as mulheres no pós-parto fazem uma série de exercícios chamados de hipopressivos, que trabalham a musculatura responsável pelo problema. "eles estimulam e fortalecem as paredes da vagina e a musculatura do períneo, ajudando a posicionar os órgãos do baixo-ventre, favorecendo a correção postural", explica.
 
A ginástica pode ser usada tanto na prevenção quanto na cura. Segundo a fisioterapeuta, uma paciente que tinha uma perda de urina muito grande - chegando a usar vinte fraudas diariamente - após três sessões, já começou a se controlar e diminuíram os números de fraudas. Outros pacientes já chagaram a se restabelecerem completamente, realizando de dez a quinze sessões.
 
Como fortalecer a musculatura
A ginástica hipopressiva é bastante simples, podendo ser indicada para qualquer pessoa. Alguns exercícios de contração podem ser feitos até mesmo no trabalho ou no carro. Como ensina a fisioterapeuta Maura Seleme, os homens também podem fortalecer o esfíncter da uretra contraindo e relaxando a musculatura de 30 a 50 vezes seguidas, três vezes ao dia. A contração deve ser feita também na hora de espirrar, tossir e fazer algum esforço físico, para evitar a perda urinária, tanto para homens quanto para mulheres. A melhora aparece em aproximadamente dez dias.

 

Encha o abdômen de ar, contraia e segure por alguns instantes.

 

 

 

 

Repita o exercício com as pernas para cima, inclinando o tronco como num abdominal.

 

 

 

 

Fique agora de joelhos. Inspire, prenda a respiração, contraia o abdômen e relaxe lentamente.
 


O que pode favorecer
Músculos abdominais muito fortes e períneo muito fraco;
Enfraquecimento muscular do períneo causado pela gravidez e parto;
Fraqueza muscular e alterações hormonais da menopausa;
Constipação intestinal (dificuldade para evacuar);
Infecções urinárias freqüentes;
Nos homens, a incontinência costuma aparecer depois de cirurgias de próstata.
 
O que fazer para prevenir a incontinência urinária

  • Fortalecer o períneo com exercícios abdominais adequados.
  • Prevenir a prisão de ventre com uma alimentação saudável.
  • Durante a gravidez, fazer uma boa preparação para o parto - aprender a relaxar o períneo para a expulsão do bebê.
  • Urinar a cada três ou quatro horas, no mínimo.

Incontinência urinária afeta 10 % dos idosos Oito em cada dez portadores da doença são mulheres A incontinência urinária afeta aproximadamente 900 mil pessoas no Paraná, o que equivale a 10% da população do estado. Cerca de 80% das pessoas afetadas pela doença são mulheres - a maioria devido a problemas hormonais causados pela menopausa. Para enfrentar o quadro clínico, que afasta seus portadores do convívio social, não existem no Brasil políticas de informação, apesar de a medicina oferecer técnicas modernas de reeducação que podem evitar o avanço do problema. Algumas destas técnicas foram apresentadas ontem em palestra promovida pelo Hospital Santa Cruz de Curitiba.
Foram convidados a participar do evento os especialistas franceses Eduard-Guy Leclere, presidente do Hospital Clinique Des Orneaux Le Havre-France; e Françoise Nourdin-Bizouard, chefe do Serviço de Fisioterapia do Hospital Lariboisière de Paris. O Santa Cruz também convidou autoridades da área da saúde para estudar uma campanha preventiva sobre a incontinência.
Os médicos franceses disseram que a incidência da incontinência urinária é tão preocupante no mundo que motivou esta semana congresso específico sobre o assunto em Paris.
Françoise Nourdin Bizouard explica que existem duas grandes categorias de vítimas da incontinência urinária. Há pessoas que urinam involuntariamente após um excesso de esforço momentâneo como tosse, espirro, levantamento de algum peso ou depois de uma gargalhada. E há as que simplesmente têm uma necessidade súbita de eliminar a urina, não conseguindo chegar a tempo no banheiro.
O trabalho de prevenção, para os especialistas franceses, é considerado fundamental para garantir que o portador de incontinência seja tratado precocemente. A mensagem "se você tem uma pequena perda urinária, não se envergonhe, fale com seu médico" está espalhada por vários hospitais e outros centros de saúde e funciona para que as pessoas não percam tempo até iniciar o tratamento.
Dependendo da avaliação médica o paciente pode ser submetido a cirurgia, ser tratado com medicamentos ou ser encaminhado para a reeducação. A reeducação não se completa em curto prazo, mas é considerada bastante efetiva para garantir que a mulher recobre a contração dos músculos do períneo e fique livre da incontinência.