A
utilização da Toxina
Botulínica no campo da
estética deve-se ao fato de
que as rugas dinâmicas da
face (pés de galinha, rugas
da testa ou entre as
sobrancelhas) são devidas à
contração muscular. Logo, se
paralisados os músculos que
as produzem, não haverá mais
formação de rugas! É nestes
músculos específicos que o
médico aplica a Toxina
Botulínica, através de uma
injeção de agulha
extremamente fina.
Fatores que interferem na
eficácia da Toxina
Botulínica
Álcool benzílico como
conservante no soro
Álcool na pele do paciente
ou na agulha da seringa
Bolhas na seringa
Agitação do frasco ou da
seringa
Longo tempo de estocagem da
toxina botulínica após a
diluição
Utilização de sub-doses
Armazenamento do produto em
condições inadequadas
Desenvolvimento de
Anticorpos
Ocorre somente quando doses
relativamente altas são
empregadas
Não encontrado para
tratamentos com doses
menores – uso cosmético
É aconselhável que
especialistas utilizem a
menor dose possível para o
tratamento.
Indicações - para
paralisia temporária dos
seguintes áreas
Elevação da ponta nasal
Elevação do supercílio
Linhas de expressão nasal (“Bunny
Lines”)
Rugas periorais
Sorriso gengival
Sulco naso-labial
Linha do pescoço (Plastima)
Rugas do músculo mentual
(“celulite do queixo”)
Afinamento do contorno
labial (tratamento do
músculo masseter)
Produtos comerciais:
Botox
Dysport
Prosigne (Importado por
Cristália)
Registro Ministério da Saúde
(Reg. MS: 1.0298.0317-A)
Interferência de algumas
drogas na aplicação da
toxina botulinica
Ácido acetil-salicílico (nos
últimos 15 dias),
anticoagulantes orais,
derivados de vitamina E e
gingkobiloba, podem aumentar
o risco de formação de
hematomas ou equimoses no
local de aplicação.
Outros usos para a toxina
botulinica
USO ADULTO E PEDIÁTRICO –
Indicações: estrabismo,
blefaroespasmo, espasmo
hemifacial, torcicolo
espamódico, distonia
cervical, espasticidade,
paralisia cerebral,
reabilitação muscular,
linhas faciais
hipercinéticas e hiperidrose
em adultos.
Contra-indicações: em
indivíduos com histórico de
reações anafiláticas;
hipersensibilidade conhecida
a esta formulação e na
presença de infecção no
local da injeção. Cuidados e
advertências: não se deve
ultrapassar as dosagens
recomendadas e a frequência
de administração. Não há
relatos de casos de toxidade
sistêmica resultante de
injeção ou ingestão oral
acidentais. No raro evento
de superdosagem ou aplicação
no músculo errado, a
antitoxina botulínica pode
ser considerada para a
injeção local, mas na mesma
região, o mais rápido
possível e no máximo em 21
horas deve-se tomar
precauções no tratamento de
pacientes com maiastemia
gravis, síndrome de Eaton
Lambert, esclerose
amiotrófica ou distúrbios
que produzam disfunção
neuromuscular periférica. Os
procedimentos devem ser
adiados em pacientes que
apresentam febre e doenças
infecciosas agudas. Durante
a administração de toxina
botulínica para o tratamento
do estrabismo, tem ocorrido
hemorragia retrobulbar.
Deixar em lugar acessível os
instrumentos apropriados
para descompressão da
órbita. Ravidez (categoria
C): não há estudos adequados
bem controlados em mulheres
durante a gravidez.
Lactação: não há dados
disponíveis sobre a
excressão da toxina
botulínica no leite humano.
Uso pediátrico: ficou
comprovada a segurança e a
eficácia em crianças com
menos de 12 anos de idade
que utilizam Prosigne em
diversas patologias através
de ensaios clínicos
controlados, multicêntricos
internacionais e estudos
clínicos. Reações adversas:
ptose temporária da
pálpebra, fraqueza dos
músculos faciais, podem
ocorrer com alguns dos
pacientes recebendo terapia
com Prosigne para
blefaoespasmo e espasmo
hemifacial ( os sintomas
desaparecem sem qualquer
terapia depois de 3-8
semanas ). Ptose palpebral
temporária e de diferentes
graus, desvios verticais e
raramente midríase que está
relacionada com a difusão da
toxina para os músculos
adjacentes podem ocorrer em
alguns pacientes recebendo
terapia com Prosigne para
estrabismo. Há relatos de
casos de erupção difusa na
pele e casos de edema local
na pálpebra após aplicação e
que se prolongaram durante
vários dias. Algumas reações
adversas podem ocorrer em
partes locais do olho; face:
edema da pálpebra , ptose,
lacrimação e algoftalmo,
fraqueza do músculo facial.
Dispnéia ou disfagia
ocasionalmente ocorrem em
indivíduos injetados com
torcicolo espamódico. E
vários pacientes
experimentaram abstrução nas
vias aéreas superiores após
tratamento com doses
relativamente altas de
toxina butolínica.
Indicações medicamentosas: o
efeito da toxina butolinica
pode ser potencializado por
antibióticos
aminoglicosídicos ou
quaisquer outras drogas que
interfiram com a transmissão
neuromuscular. Posologia:
posologia e método de
administração dependem do
paciente, da localização e
do comprometimento dos
grupos musculares
envolvidos. A injeção deve
ser IM. Espasticidade
associada ao acidente
vascular cerebral: a dose
exata e o número dos locais
de injeção devem ser
titulados individualmente.
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